domingo, 2 de maio de 2010

Introdução alternativa

Segue abaixo a introdução alternativa do que eu chamo de "livro".

“Você nasce, passa-se o tempo. Logo estamos na adolescência. Ah sim, doce adolescência. A juventude, a imaturidade, a intensidade. Você não sabe o que irá acontecer e, de fato nem liga para isso. E para quê ligar?! O que isso importa?! O que realmente importa?

Depois de um tempo olhas para trás e percebe que pouca coisa realmente é importante. Você não lembra de um dia inteiro, o dia foi importante?! Lembra de um sorriso em especial?! Isso foi importante. Quando você ficar velho, olhará para trás e perguntará ‘qual foi o sentido da minha vida?!’ Você já não se lembra de 90% dela. Só aí perceberá que certas coisas não possuem sentido. Por mais incrível e patético que seja, nem tudo possui uma resposta mirabolantemente elaborada para satisfazer sua curiosidade.

Porquê você ama?! Sabes o que amor?! O que é amar?! Quando está sentindo-o?!

Sabes retribuir tal sentimento?!

Ah o amor. Tão profundo, sentimental, incondicional... o verdadeiro amor está em si e em sua capacidade de demonstra-lo.

Ah o ódio. Tão profundo, sentimental, condicional...

Sabes sentir?! Tão intenso, singular. Se não for assim, jamais sentiu algo. Jamais possuiu sentido.

Lucidez?! Isso existe?! Você acha?! Porquê há de existir se as melhores coisas e sensações que sentirá e viverá acontecem na falta dela?!

Porquê a lucidez?! Tão lúcida e entediante. Tão racional e sem graça.

À uma vida privada de sentidos.”

1 comentários:

Senhor Coruja disse...

se precisasse mudar algo pra melhorar, pode crer q eu ia dizer... mas dessa vez apenas não me veio criticas...
mto bom, rumo a best-seller, e o mais indagavel: genero de livro, não é auto-ajuda, seria auto-exterminio?!kkkkkkkk