
O que posso dizer: andei muito pelo centro dessa londrininha e junto a alguns colegas bebemos mais de 10 garrafas de cerveja quase sem parar.
Qual a graça de beber?! Cara, não sinto mais a leveza que sentira nas primeiras vezes em que chapava o côco gostoso, mas beber com esses colegas trouxe uma coisa tão interessante e ao mesmo tempo engraçada porque nem na minha cabeça cabe a idéia direito. Agora a gente bebe e de repente estamos discutindo filosofia, sociologia, política, religião, artes e altos assuntos de cultura que não se espera que um bêbado normal converse.
Falamos do mito da caverna e tiravamos conclusões incríveis de que é mais fácil pro homem viver nas sombras do que encarar o mundo real e quem nos trouxe o mundo real a gente ignora ou como no mito, a gente mata. Vivemos na caverna onde a televisão é a sombra e a tomamos como verdade.
Na política, até Hitler de certo modo foi um herói da nação alemã controlando a deflação, inflação e o diabo (bem... o resto que ele fez ninguém concordou mesmo). Bom, não muda o fato que ele salvou a economia alemã e depois detonou com ela.
O resto da conversa nem lembro direito, mas lembro que a gente chegou a discutir o amor, a religião chegando ao ponto de o que é mais importante?! E todos chegamos a conclusão de que o amor é importante. Um sentimento estranho que faz a gente mudar até o nosso jeito de ser pelo bem maior que este nos traz.
Ao contrário de outras drogas, a boa e velha cerva não faz uma massagem no seu cérebro nem nada disso, mas faz você pensar no mundo de uma outra forma e esta forma é incrivelmente diferente de como se enxerga o mundo sóbrio.
Beba cerveja, beba qualquer coisa, chape-se e curta.
1 comentários:
como meu pai diria... num tem nada que uma boa loira gelada num resolva!
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