domingo, 14 de novembro de 2010

Apenas um dia na rua (puro)

E estava eu no centro da cidade, andando, sentindo a brisa e eis que me vem a inspiração. Apenas pensamentos soltos, mas que me fizeram pagar uma lan house.
O andar, sutil forma de tentar mover o mundo.
As inúmeras formas de sentir apenas um sentimento.
A solidão. Mesmo ao lado de muitas pessoas, pode-se sentir tão só quanto no canto de quarto escuro, frio e triste.
Não tinha nada pra escrever, apenas fiquei sentimental, senti falta de uma caneta, um papel. Nunca senti tanta falta de escrever, de sentir essa tristeza singular e sem razão. Talvez não me senti só por conta de pessoas, mas sim do velho papel e caneta.
A minha preguiça e depressão tem me impedido de escrever, tenho vontade de me isolar para escrever e me sinto triste o suficiente para não escrever quando o faço.
Lembrar que nem tudo possui sentido me entristece. Que não posso ser onipresente ou voar, ou apenas parar o tempo.
Fica aqui o que se passa na minha mente o tempo todo, desde que me conheço, desde de que me permiti conhecer-me.
Assim, sem sentido.
Vou sair, beber, viver, sentir o intenso e singular mundo.
Mundo cruel, sádico e sórdido.
Masoquismo viver neste mundo, e todos nos fazemos felizes por viver nele.
Chicoteie-nos doce mundo.

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