quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sem título, mas perturbador.

Escrevi isso no trabalho e já ia postá-lo na segunda-feira, mas a preguiça não permitiu. Trata-se de um acontecimento de uns cinco segundos enquanto eu andava por uma grande avenida no sábado a noite.

Todos são culpados
Não podemos fazer nada
Simplesmente ouvir
E quem podia fazer algo
Simplesmente não fez
O intenso
A empatia
Uma razão para ser preso
Todos na grande avenida tinham
Mas ninguém foi
Nem o mais sujo de todos
E eu, chapado, entorpecido
Só podia escutar os gritos
E seguir meu caminho


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