quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Baratas
domingo, 14 de novembro de 2010
Apenas um dia na rua (puro)
O andar, sutil forma de tentar mover o mundo.
As inúmeras formas de sentir apenas um sentimento.
A solidão. Mesmo ao lado de muitas pessoas, pode-se sentir tão só quanto no canto de quarto escuro, frio e triste.
Não tinha nada pra escrever, apenas fiquei sentimental, senti falta de uma caneta, um papel. Nunca senti tanta falta de escrever, de sentir essa tristeza singular e sem razão. Talvez não me senti só por conta de pessoas, mas sim do velho papel e caneta.
A minha preguiça e depressão tem me impedido de escrever, tenho vontade de me isolar para escrever e me sinto triste o suficiente para não escrever quando o faço.
Lembrar que nem tudo possui sentido me entristece. Que não posso ser onipresente ou voar, ou apenas parar o tempo.
Fica aqui o que se passa na minha mente o tempo todo, desde que me conheço, desde de que me permiti conhecer-me.
Assim, sem sentido.
Vou sair, beber, viver, sentir o intenso e singular mundo.
Mundo cruel, sádico e sórdido.
Masoquismo viver neste mundo, e todos nos fazemos felizes por viver nele.
Chicoteie-nos doce mundo.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
O inconformismo e o bom senso
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Sem título, mas perturbador.
domingo, 22 de agosto de 2010
Agosto, mês do desgosto?
domingo, 18 de julho de 2010
Desafio














sexta-feira, 2 de julho de 2010
Futebol, intolerância e ignorância.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Pequenas coisas

terça-feira, 18 de maio de 2010
Será que eu vou virar bolor?
domingo, 2 de maio de 2010
Introdução alternativa
“Você nasce, passa-se o tempo. Logo estamos na adolescência. Ah sim, doce adolescência. A juventude, a imaturidade, a intensidade. Você não sabe o que irá acontecer e, de fato nem liga para isso. E para quê ligar?! O que isso importa?! O que realmente importa?
Depois de um tempo olhas para trás e percebe que pouca coisa realmente é importante. Você não lembra de um dia inteiro, o dia foi importante?! Lembra de um sorriso em especial?! Isso foi importante. Quando você ficar velho, olhará para trás e perguntará ‘qual foi o sentido da minha vida?!’ Você já não se lembra de 90% dela. Só aí perceberá que certas coisas não possuem sentido. Por mais incrível e patético que seja, nem tudo possui uma resposta mirabolantemente elaborada para satisfazer sua curiosidade.
Porquê você ama?! Sabes o que amor?! O que é amar?! Quando está sentindo-o?!
Sabes retribuir tal sentimento?!
Ah o amor. Tão profundo, sentimental, incondicional... o verdadeiro amor está em si e em sua capacidade de demonstra-lo.
Ah o ódio. Tão profundo, sentimental, condicional...
Sabes sentir?! Tão intenso, singular. Se não for assim, jamais sentiu algo. Jamais possuiu sentido.
Lucidez?! Isso existe?! Você acha?! Porquê há de existir se as melhores coisas e sensações que sentirá e viverá acontecem na falta dela?!
Porquê a lucidez?! Tão lúcida e entediante. Tão racional e sem graça.
À uma vida privada de sentidos.”
quinta-feira, 22 de abril de 2010
No divã

quarta-feira, 21 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Voltando...
sábado, 6 de março de 2010
Gota d´água
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Advogado do diabo

sábado, 13 de fevereiro de 2010
Escrever por escrever (puro)
domingo, 31 de janeiro de 2010
Orgia niilista (puro)
Modernidade
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
O preço da hiprocrisia (puro)
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Love, love, love (destilado)
Bom, lá vai, espero que gostem!
domingo, 10 de janeiro de 2010
Exame de direção (puro)

Como um jovem de mente imaginativa, confesso, envergonhado, que nunca imaginei como seria meu exame de direção. Bom, confesso também que aconteceu de tudo que jamais imaginaria. Meu exame teve apenas um problema: Uma direção.
Ao contrário da jovem colega que no momento da baliza não consegue frear o carro e bate de frente com a parede, fiz uma baliza, modéstia parte, linda, perfeita, de primeira, menos de 3 minutos.
Fiz até amizade com a examinadora, conversamos altas coisas sobre trabalho e até falavamos de um churrasco. Comecei a andar e de boa. Nem esqueci as centenas de setas para desviar, retornar, sair e voltar de novo. Setas sempre foram um problema pra dirigir. Bom, estava prestes a fazer o que acredito que era a última curva antes de ela me mandar estacionar e encomendar meu CNH quando, não mais que de repente, havia uma árvore no meio do caminho.
Gosto de árvores, nunca tive nada contra elas até que essa me fez uma super mancada: escondeu a placa que dizia "proibido seguir em frente". Não vi a placa, nem reparei no chão, segui reto ao invés de fazer a curva e bum: falta eliminatória. Ainda que se eu tivesse seguido reto mesmo sem aprovação da examinadora, tudo bem, daríamos outras voltas, mas para a minha definitiva falta de sorte, minha reta dava em uma contra-mão. Nem tinha argumento pra retrucar, tentei culpar a simpática árvore, mas o aviso no chão me denunciou.
Nem a examinadora acreditou em uma cagada tão inesperada quanto essa. E como se não bastasse para piorar meu dia, ainda tinha que voltar para o trabalho terminar um serviço que tive de deixar para fazer a porcaria do exame.
Bom, sei que eu passo tranqüilo, mas não deixo de pensar que por causa de uma árvore e uma reta, me impediram de semana que vem receber em casa meu CNH.
Uma reflexão?!
No caso da minha histórinha sobre tirar carteira, ela significa que vou ter de esperar mais um tempo pra dirigir por aí, além de desembolsar uma grana pra refazer o exame. Mas quanto a vida?!
Acho que pela primeira vez na vida, uma escolha tão literal quanto seguir uma reta me levou a contra-mão.
Quantas vezes fizemos as curvas e retas erradas na vida que definitivamente mudaram o rumo das nossas vidas?
Não é questão de uma curva, mas as conseqüências dela.
Como vamos saber quantas vezes andamos numa reta que nos leva a contra-mão?!
Quando for tarde demais pra retornar, talvez.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Fofoca (puro)
Imaginem uma jovem mulher, 20 anos, 1 metro e 60, cabelos vermelhos de uma boa tinta, olhos claros, anda sempre com batom, enfim, linda aos olhos de quem vê. Agora, imaginem ela... GRÁVIDA!
"Cara, ela está grávida ou engordou?!" essa foi a minha pergunta. Resposta: "pois é ,cara, ela está grávida". Pronto, para mim, encerrou-se o assunto.
Comentei o fato com o meu pai, não com más intenções, mas porque meu pai a conhece, trabalhavamos no mesmo setor do mercado na época que o meu pai a viu. A pergunta dele: "Esse filho não é do fulano lá, né?!" O fulano é o gerente do setor, conhecido pela fama de "pegador", já engravidou umas mulheres por aí. Como eu não sabia e também nem me interessava respondi que não sabia, mas achava que não era do tal sujeito. Ok, morreu o assunto?! Agora que a coisa esquenta!
Estava trabalhando com o meu pai quando o tal sujeito apareceu. Eles conversaram um monte assuntos até o meu pai perguntar: "Cara, o filho da fulana não é seu não, né?!" "não, não, pode ficar tranqüilo, ela até deu em cima, mas eu pulei fora antes". Ah, sim, claro, desculpa aí. Sinceramente, o cara não é o ícone da beleza, mas pela fama, sempre dá pra contar uma historinha de mulher atrás dele. Contou que esses dias ela o esperava na frente de seu carro, provavelmente pedindo uma "carona"... sabe-se lá pra onde.
"Mas, você sabe quem é o pai?!" Perguntou meu velho. "Ah, tão dizendo que é o fulano de tal, mas, estão até suspeitando do diretor do mercado!" "nossa, mas até ele?!". Meu pai também conhece o diretor e achou bem estranho ele estar no meio da trama.
Bom, entre essas expectativas todas de quem é o pai da criança da tal moça, não é muito difícil de rolar até um bolão para as apostas que deste fato se seguem.
Bom, apostas sejam feitas. A sorte está lançada.
Só tem um pequeno detalhe, pequeno mesmo, quase invisível, o qual me causa até uma espantosa curiosidade: De todos os citados candidatos a pai da criança, por mais incrível que pareça, não vi ninguém citar o pobre, discreto e simpático... namorado da moça, cuja relação dura anos e ela jura amá-lo muito.
ATCHIN!!!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Masoquista? (puro)
Acredito que seja assim que eu funcione.
Me sinto bem quando me sinto mal, preciso me sentir mal para estar bem comigo mesmo.
Em casa eu paro. Preciso descansar, "eu estou cansado, eu estou exausto, eu poderia dormir por mil anos..."
Trabalho 6 dias por semana, meus pais falam o tempo todo sobre trabalho e eu ainda faço uma faculdade ligada ao trabalho. Não é minha culpa odiar tanto o trabalho, mas preciso dele. Preciso de raiva e ódio.
Sabe, tudo me incomoda, ultimamente nem eu me aguento. Acredita que mesmo trabalhando 6 dias por semana meu pai esses dias falou que eu não ajudo em casa. Isso é injusto, um absurdo.
O mundo é cruel, ruim, cheio de maldade, definitivamente ele não é fácil. Por que minha casa tem que ser assim?! Sinto muito papai, mas em casa a última coisa que você vai ver eu ter é entusiasmo com relação ao trabalho, da porta pra fora podemos discutir. Discutir porque pais não sabem conversar.
Fui trabalhar esta madrugada e passei mais de 1 hora revirando-me na cama em busca de um sono que não veio. De manhã quando este começou a chegar e eu comecei a me cansar, tive de aturar o sarcasmo indelicado do velho que não pensou 2 vezes em me encher o saco.
E sabe o que mais me incomoda?!
Preciso disso!
Me estressar, ter raiva,pois me deprime, me inspira, me faz pensar, me faz escrever...
Se eu não tivesse que aturar tudo que me estressa, se pudesse falar tudo que quero, não haveria blog, não haveria intelecto, não haveria o que escrever.
Definitivamente, prefiro ser um estressado intelectual do que um merda despreocupado com a vida e o mundo.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Ano novo, vida nova? (puro)
